terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Semana Conturbada!

   Amigos e amigas, quero lhes pedir desculpas pela falta de compromisso para com o blog. Estou passando por mudança de endereço e tenho que arrumar caixa, encaixotar, arrumar o frete... e isso em menos de 10 horas por dia, pois trabalho de manhã e tenho que ir dormir cedo.
   Mas não pense você que o blog foi fogo de palha, não... À todo momento eu venho pensando e anotando possíveis temas pra postar.
   Ainda essa semana comprarei pela internet um kit de transmissão, um pneu e um motor de arranque e isso vai me render umas 4 semanas de posts
   Enfim, fiquem no aguardo que se tudo der certo recomeço as postagens segunda-feira. Enquanto isso, dá uma checada nos últimos blogs e comente o que achou das dicas!

                                                                                                                        Um abraço e boa viagem!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A Bomba (relógio) de óleo

   Seja bem vindo ao primeiro mas não o único blog atrasado! Infelizmente ontem não deu tempo de terminar o blog de quinta por motivos de sou peão e tenho que dormir cedo pra acordar cedo.

   Hoje o tema será a famigerada bomba de óleo da Virago 250.
   Essa pecinha é famosa por ser o segundo motivo direto da fundição do motor da Virago 250 (O primeiro é a falta de cuidado do dono). São duas engrenagens de plástico (provavelmente nylon ou polipropileno).



   A primeira engrenagem é maior e transmite a rotação do eixo secundário (eixo do pinhão) para a segunda engrenagem. E a segunda engrenagem é a engrenagem da bomba propriamente dita. Então, em suma, quando a roda traseira está girando, a bomba está puxando óleo do cárter, o óleo sobe através de dutos e por sua vez chegam ao cabeçote, lubrificando todo o eixo de comando, as válvulas, as sedes, as correntes de comando, os cilindros e pistões... enfim, basicamente TODA a parte de cima do motor da Virago 250 é lubrificada pela bomba de óleo.
   O grande problema das engrenagens da bomba de óleo, na minha opinião, não é o fato de elas serem de plástico. Até por quê minha moto, por exemplo, nunca havia trocado as engrenagens até os 70,000 km rodados. O problema das engrenagens é que elas não mandam recado. Não existe mau funcionamento, nem indicador no desempenho, nem barulho, nem vibração... nada! Ou seja, ou ela está bem, ou seu motor está fundido.

   Entretanto, não tema, young Viragueiro. As engrenagens são relativamente baratas e podem ser encomendadas em qualquer concessionária Yamaha. Na maioria dos casos ela vai lhe custar NO MÁXIMO 100 reais e demora até 15 dias úteis pra chegar. Se sua cidade não contar com uma CC Yamaha existem essas engrenagens à venda na internet também originais Yamaha e por praticamente pelo mesmo preço. Minha dica é que você sempre compre essas engrenagens da marca Genuine Yamaha. Mesmo que você ache as mesmas engrenagens por 60 reais de outra marca, eu aconselho você a comprar as originais. Primeiro: vão ser 100 reais que você só vai gastar daqui a 60.000 km. Segundo: é uma peça extremamente importante para o motor, e comprando na Yamaha, você vai ter aquela garantia de que a peça que você colocou hoje foi a mesma peça que foi colocada na sua moto há 15 anos atrás. Sem dúvidas quanto ao fabricante, à qualidade do material, o processo de fabricação... enfim... compre, pelo menos as engrenagens, numa concessionária Yamaha. O custo-benefício vai vencer qualquer paralelo que você encontrar.

 Se você ficou assustado quando eu disse que quando essas engrenagens quebram, imediatamente o motor funde, eu tenho uma dica para você: continue assustado, pois é verdade. Mas existe um instrumento essencial que, não me pergunte o porquê de não vir de fábrica, tem que ser adaptado. Ele é o sensor de pressão de óleo.

  Há alguns conjuntos completos à pronta entrega pra se comprar na internet, mas os preços vão de 80 à 150 reais. Bem, eu fiz um uma vez e foi bem tranquilo e me custou apenas 60 reais. É basicamente o seguinte: um sensor de pressão de óleo de fusca, um adaptador de 3/8" (fêmea) para 8mm (macho) que encomendei em uma tornearia, alguns metros de fio e um LED que vai no painel de instrumentos exatamente naquela lente que não serve pra nada do lado da luz de seta. Às vezes eu acho que essa foi a última coisa que o projetista da Virago 250 ia fazer, só que ele teve um infarto fulminante bem em cima da mesa e tiveram que usar o projeto inacabado. O funcionamento dela é simples: o sensor de óleo é um pressostato normalmente fechado, ou seja, quando não existe pressão ele fecha o contato dando aterramento pro LED, que ascende. Quanto tem pressão no motor o contato abre e a luz apaga. Quando o motor está parado, ou se a bomba de óleo parar de funcionar, ou se existir pouco óleo no cárter, o LED ascende automaticamente, dando tempo de você parar a moto e chamar o seu amigo de sempre: o guincho.
   Existem vários vídeos explicativos e tutoriais na internet de como se fazer essa adaptação, mas eu vou fazer um bem detalhado nas próximas semanas e posto AQUI. Fique no aguardo.

Bem, espero que você tenha gostado dessa dica e comente se gostou, se eu deixei de falar algo, se eu falei algo errado e principalmente se você não gostou e o motivo. 

Um abraço e boa viagem!


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Freio traseiro

Esse é o primeiro post da semana e decidi fazer o blog no seguinte formato: TER e QUI um blog em mais simples, pois não tenho muito tempo. Será algo bem tranquilo, algo rotineiro, manutenção preventiva básica, alguma limpezinha tranquila... coisa que se dá pra fazer durante a semana. Já nos fins de semana sairá um blog mais completo. Um passo-a-passo, uma manutenção mais complicada ou um reparo que geralmente se leva ao mecânico para que seja feito.

Hoje falarei sobre o famoso freio traseiro.

O freio traseiro original da virago é à tambor e lona. Vale lembrar que a lona é a mesma lona do freio traseiro da YBR, sem precisar que seja feito qualquer adaptação. Há que quem compre algum kit como esse pra que seja adaptado um disco de freio no próprio tambor. Custa em média 500 reais, entretanto como nunca usei, não vou aconselhar que você compre, por que não sei se é seguro, mas no Mercado Livre vi um kit desse que já tinha vendido bastante e não vi nenhuma reclamação quanto a segurança. Mas vale a pena pesquisar, pois o "recasquilhamento"  do tambor vai lhe custar quase o mesmo preço.
O freio traseiro da Virago 250 não é famoso pela sua qualidade. Eu mesmo já vi muita gente reclamando. Mas por a Virago ser uma 250, custom, com um entre eixos gigante pra cilindrada, sem aerodinâmica nenhuma e com pelo menos 150kg, ela é projetada pra se rodar na estrada numa velocidade de até 110km/h. A partir daí, na minha opinião, você já vai estar forçando sua máquina não além da capacidade, mas sim muito próximo ao limite da capacidade dela. e para mim isso não é interessante. Já no transito urbano, onde nós conseguimos velocidades de no máximo 60km/h, o freio traseiro, aliado ao dianteiro e ao freio motor, consegue cumprir o seu papel com eficiência.

  • Vamos à regulagem: a primeira coisa a se fazer é regular a altura (3) do pedal. não existe altura certa, e sim a mais confortável. Meu pai por exemplo deixa extremamente alto, a ponto de me dar dor no tendão do calcanhar de tão alto que meu pé tem que ficar. Já quando ele pega a minha moto ele diz que o pé fica escorregando da pedaleira, por que o pedal do freio está muito baixo.
  • Para que seja feita a regulagem da altura do pedal você vai precisar de folgar a porca (1) e regular apertando ou folgando o parafuso (2). Quanto mais apertado, mais alto. Quanto mais folgado, mais baixo.
É extremamente importante que se você mudar a altura do pedal, você sempre ajuste a folga do freio também, pois dependendo de como você deixar a altura, o freio tanto pode ficar travado, podendo vir a queimar a lona e o tambor, quanto estar muito folgado, podendo causar um acidente por falta de freio.

Agora que você deixou a altura do pedal do freio ideal para o seu conforto, é hora de ajustar a folga do freio. Há quem use as expressões "freio muito alto/freio muito baixo" mas eu acho que as vezes pode causar confusão, então eu digo a folga do freio

  • Para ajustar a folga do freio você fará o seguinte: coloque um calço de até 5cm em baixo do cavalete, vire o guidão totalmente para a direita, deite a moto com cuidado para a esquerda até levantar a roda dianteira e coloque outro calço em baixo do escape bem na direção do abafador (cuidado para não arranhar), e desça a moto suavemente. A roda traseira vai subir conforme você for descendo a moto. Depois é só dar uma sacudida com bastante cuidado pra se certificar de que o calço do escape está firme. Em seguida aperte ou folgue a porca (1) para regular a folga do freio. Eu geralmente vou girando a roda e apertando. Conforme eu sentir que a roda está freando, eu folgo uma ou duas voltas. Se você fizer o mesmo procedimento em uma Intruder, por exemplo, que é uma moto que o freio traseiro responde bem rápido, pode ser que a folga fique muito pequena, e se você for acionar o freio no susto pode acabar derrapando. Mas como o freio traseiro da Virago 250 não é lá essas coisas de outro mundo, para que derrape, você tem que QUERER MESMO. E ainda assim é bem difícil derrapar.
Ajustadas a altura e a folga do freio, é a hora do interruptor da luz de freio. Muita gente se confunde com o objetivo da luz de freio. Ela não serve apenas para avisar que o veículo está freando. Ela serve também para avisar que o veículo vai frear! Então, na hora de ajustar o interruptor, você tem que ajustar ele de modo que a luz de freio ascenda antes que a moto freie. Assim, logo que você começa a acionar o freio, a luz de freio ascende e o veículo que está atrás de você já sabe que você vai frear antes que a velocidade da sua moto reduza. Intendeu?!
  • Para ajustar o interruptor da luz de freio basta segurar o corpo do interruptor com uma mão e com a outra girar a porca de ajuste (essa porca é de ajuste manual mesmo) sempre ajustando e apertando o freio em seguida pra ver se a luz ascende o mais rápido possível. Assim que você terminar o ajuste, dê uma volta no quarteirão usando bastante o freio. Em seguida rode por uns 5km sem utilizar o freio traseiro. Depois pare e verifique se a luz de freio permanece ligada sem o freio estar acionado e se o cubo está muito quente. Se a luz de freio permanecer acionada, folgue um pouco o interruptor. Se o cubo estiver quente a ponto de ficar insuportável pôr a mão, folgue umas três voltas na porca de ajuste de folga do freio, espere esfriar totalmente e repita o processo desde o início. Se estiver de quente para morno folgue uma volta e já vai ser o suficiente. Após mexer na folga do freio não é preciso ajustar nem a altura do pedal de freio e nem o interruptor da luz de freio.

Bem, espero que você tenha gostado desse passo-a-passo e comente se gostou, se eu deixei de falar algo, se eu falei algo errado e principalmente se você não gostou e o motivo. 

Um abraço e boa viagem!

domingo, 4 de dezembro de 2016

Manutenção: Motor de partida

   Essa semana minha moto começou a apresentar uma falha na ignição. Assim que eu apertava o botão de ignição eu ouvia o "tick"  do relê de partida, mas nada de o motor ligar. Então eu verifiquei uma emenda que eu fiz há uns meses no fio relê>motor de partida, mas a emenda estava ok. então eu tirei o relê de partida, verifiquei se não tinha cheiro de queimado, dei umas pancadinhas para me certificar de que não havia colado e reparei de que não só ele, mas todo o fio relê>motor de partida estavam bem quentes. Em seguida eu tirei o fio do motor de partida e medi a voltagem entre ele e o chassi. antes de apertar o botão de ignição indicava 0V e depois de o botão apertado indicava 12V, ou seja, funcionamento perfeito: o problema é realmente o motor de partida. Só pra ter certeza eu retirei a bateria e o motor de partida e liguei direto o positivo no terminal de entrada e o negativo na tampa traseira. Primeiramente deu uma faísca, senti o motor de partida querendo girar, mas nada de funcionar, em seguida ele começou a girar com um barulho meio suspeito. Bem... funcionou, mas não do jeito que deveria, então, vamos desmontar pra ver o que é que há.


   Acontece que dentro do motor de partida existem duas pecinhas chamadas "escovas" (contidas dentro da peça 2) e, assim como uma lona de freio trabalha em atrito direto com o tambor, elas funcionam em atrito com o eixo induzido e com o tempo se desgastam. Manutenção rotineira em qualquer moto que tenha partida elétrica. As escovas de partida (tanto só as escovas quanto o suporte onde elas são colocadas) da Virago 250 podem ser tranquilamente substituídas pelas da YBR sem precisar de nenhuma adaptação e custam, no Mercado Livre, de 19 a 30 reais.
   Iniciei a desmontagem seguindo, como sempre, os passos do manual de serviços, pois até hoje não havia desmontado o motor de partida da Virago, e sim, de outras motos. Mas como o funcionamento é sempre o mesmo, foi tranquilo.
  •    Primeiramente localizei as marcações externas, que auxiliam na montagem. Perceba que existe uma linha na tampa traseira, uma ao longo do estator e outra linha na tampa dianteira, e as três permanecem alinhadas. Perceba também que na parte de baixo, assim como em cima, há uma linha na tampa traseira, mas tem um circulo estampado indicando que ali é o parafuso de baixo. Guarde essas informações para quando for montar de novo.


  •    Feito isso comecei a desmontagem retirando os únicos dois parafusos localizados na tampa traseira. Em seguida, "descolei" a tampa girando levemente para a esquerda e para a direita. Assim que saiu a tampa, percebi que haviam bolhas no retentor da tampa. Não tenho certeza se isso futuramente iria favorecer a entrada de impurezas dentro do motor de partida, mas mesmo assim guardei os números para trocá-lo. Esses retentores podem ser facilmente comprados em qualquer casa de retentores, ou também na internet. Verifiquei se havia folga no rolamento e as condições de cada agulha. O rolamento estava em perfeito estado.


  •    Depois de analizar a tampa traseira era a hora de passar para o estator. Novamente girando suavemente pra esquerda e pra direita eu fui retirando o estator; foi aí que me veio a surpresa: o imã do estator quebrou e ficou agarrado no eixo induzido, com certeza foi a causa do problema. Infelizmente não tem conserto, pois esse imã é "colado" no estator e não pode ser colado de novo. a menos que você tenha um super bonder bom na sua casa, mas eu não sou esse tipo de cara...

           

   Nesse ponto eu já poderia ter parado, juntado tudo numa sacola e jogado no lixo, mas decidi continuar para lhe mostrar como se faria a manutenção em condições normais.
  •    Partindo do estator, fui para o eixo induzido. Aqui é a parte onde você vai precisar de um paquímetro. Eu mesmo ainda não tomei vergonha de comprar um, então eu fui na trena mesmo (até por que eu não precisava de medir, pois já havia condenado a peça inteira e terei que comprar um motor de partida completo). Segui as orientações do manual fazendo os testes de continuidade e isolamento (aqui você vai precisar de um multímetro) e verificando as medidas. 


  •    Em seguida fui para a tampa dianteira, que é onde fica o suporte das escovas. Assim que eu separei a tampa dianteira do estator, caiu um pino quebrado do suporte das escovas. Não tenho certeza se a quebra do imã ocasionou isso ou se foi na desmontagem, mas após eu ter separado a tampa dianteira, percebi que todo o suporte quebrava com muita facilidade, o que eu nunca tinha visto em outros suportes, ou seja, ele estava ressecado e quebradiço. Entretanto, as escovas não estavam gastas. Então constatei que provavelmente o antigo dono instalou um suporte de má qualidade que veio a ressecar e quebrar antes das escovas acabarem, ou ele trocou as escovas sem trocar o suporte, que já estava chegando no fim da sua vida útil. Se esse for o problema eu não o culpo, a final, TODOS os paralelos são de má qualidade, se comparados aos genuínos da Yamaha, entretanto quase ninguém (inclusive eu) vai querer pagar 90 reais (jogando o valor bem por baixo) num suporte de escovas. Provavelmente o motor de partida que eu vou colocar também vai ser de má qualidade.


   Essas são todas as peças que você vai encontrar. Não no mesmo estado, é claro, mas já dá pra ter uma idéia.



  •    Passado todo esse drama, é hora da montagem. Após instalar o suporte novinho em folha que você vai comprar direto na concessionária Yamaha, risos você vai verificar as condições dos anéis de vedação situados nas extremidades do estator. Eles são bem finos e raramente se rompem, até por que eles não servem pra impedir a saída de fluido sob pressão e sim a entrada de impurezas, então provavelmente você não vai ter problemas com isso. Então você vai montar na ordem inversa que desmontou: tampa dianteira>eixo induzido>tambor>arruelas>tampa traseira>parafusos. Note que os furos da tampa dianteira, os espaçamentos entre os imãs do estator e as roscas da tampa traseira só ficam alinhados se você respeitar as marcações do primeiro passo.
    

Os preços dos motores de partida paralelos na internet giram em torno de 150 a 350 reais e curiosamente quase nenhum tem marca (lembra o que eu disse sobre paralelos de má qualidade???). Então continuarei pesquisando sobre motores de partida até encontrar alguém que já tenha trocado e não teve nenhum problema pra que eu possa comprar o mesmo.

Bem, espero que você tenha gostado desse passo-a-passo e comente se gostou, se eu deixei de falar algo, se eu falei algo errado e principalmente se você não gostou e o motivo. 

Um abraço e boa viagem!
   

sábado, 3 de dezembro de 2016

Seja bem vindo!

   Seja bem vindo, como você tem passado?
   Aqui você vai encontrar várias dicas de manutenção, personalização de acordo com o seu gosto, relatos e algumas coisas que talvez eu ache interessante que você saiba para poder dar a atenção que sua Virago tanto merece. E de quebra, vai poder sanar várias dúvidas a respeito de funcionamento e manutenção. Mas antes de tudo uma 'pergunta que é a resposta para várias outras perguntas': intendeu? Você já leu o manual?
   Pois bem. As Viragos, bem como qualquer outra moto que se compra hoje em dia, tem dois manuais: o manual do proprietário e o manual de serviços. O manual do proprietário é um manual que o proprietário recebe assim que compra a moto. Ele é bem enxuto e se resume a pequeníssimas manutenções, tal como ajuste de folga de cabos, lubrificação de corrente, ajuste de altura do farol, ajuste de freio, quilometragens-limites, entre outros.
   até agora!.
Já o manual de serviços é o meu preferido. Ele é um manual feito para o mecânico da própria concessionária. Nele contém quase todos os possíveis defeitos que podem ocorrer, como identificar a raiz do defeito, como consertar, quais ferramentas especiais vai precisar, qual parafuso vai apertar, qual a força você vai usar para apertar cada parafuso e um diagrama de todo esquema elétrico da moto. Esse, em certas partes é de difícil compreenção e se você não tiver um conhecimento prévio de mecânica e/ou elétrica, dependendo do que você queira consertar, é melhor levá-la a uma oficina. Mas o meu objetivo aqui é exatamente esse: Sanar suas dúvidas e lhe mostrar qual a maneira mais fácil e barata de resolver seu problema com segurança e sem precisar andar com um extintor de incêndio amarrado na cintura e com o telefone dos bombeiros salvo na discagem rápida do celular. Vale lembrar que por ser uma moto não muito popular e de mais de 10 anos, os mecânicos (tanto das oficinas independentes quanto os da propria Yamaha) tendem a não conhecer muito sobre ela, o que vai gerar um serviço muito mais caro do que deveria (especialmente dentro das concessionárias) e que por falta de conhecimento pode ser também um serviço de má qualidade. O que transforma alguns irmãos viragueiros em reféns dos mecânicos
   Fora esses dois manuais, existe mais uma ferramenta muito interessante: o catálogo de peças. nele você vai encontrar TODAS as peças e parafusos da moto desenhados em vista explodida, o que facilita na hora de você dar nome às peças seja na hora de comprar ou na hora de tirar alguma dúvida sobre ela. Você não vai precisar de dizer "aquela peça preta de plástico quadrada que fica embaixo do banco agarrada no paralama cheio de fio saindo dela".
Enfim, vou disponibilizar aqui três links, que são referentes ao manual do proprietário, de serviços e catálogo de peças da Virago 250. são os três que eu tenho aqui. Futuramente disponibilizarei também os das demais cilindradas.


Um abraço e boa viagem!